Correr nos ensina a nos desafiar. Ensina a ir além quando pensamos até aonde poderíamos ir. Ajuda-nos a descobrir do que somos feitos e o que fazemos, e isso é tudo na vida. Boa leitura!

quinta-feira, 15 de abril de 2010


Meus parceiros sumiram...

Minha primeira prova oficial de 4km foi promovida pela TecnoSport. Fazia mais ou menos 1 ano que eu corria, mas a corrida era por conta, sem treinador. Eu ia no NAC e observava o treino dos meninos do atlestismo e tentava fazer alguma coisa parecida. Até que surgiu a prova Saturday Night Run e eu me inscrevi juntamente com o Hélder, meu marido, que só corria na esteira, meu irmão, que treina pesado e a Lee, que era marinheira de primeira viagem.
Ao entrar no carro estava super empolgada, achando que ia correr o mundo e claro: conseguir uma colocação. Mas logo fui acalmada pelo meu irmão que dizia para não me enpolgar tanto, pois esta era uma prova que cada um corria contra si mesmo, contra o seu prórpio tempo, era para relaxar e ir com calma. Ouvi aquilo e me senti desapontada. Como relaxar e não me preocupar? Eu queria correr. Queria correr bem. Então, não podia disparar? Pensei bem e achei melhor respeitar o nosso grupo. Decidi manter a calma e nada de disparos.
Na largada, meu irmão disse que não era necessário ficar na frente e me explicou o mecanismo do chip. Tudo bem, decidi ser parceira do grupo e acompanhar o ritmo deles, afinal meu marido nunca tinha corrido na rua e a Lee não treinava.
Parceria? Grupo? Quando deu a largada eles saíram como loucos na rua e eu tentando encontrá-los. Em dois minutos não vi mais ninguém, eles sumiram, me deram o calote, o qual não foi o único. Cadê a Lee? Cadê o Hélder? Meu irmão tudo bem, era corredor... mas e os demais, será que estavam atrás de mim. Para esclarecer completamente minhas dúvidas só faltava uma coisa, e ela aconteceu. Olho para o chão e o meu cadarço estava desamarrado. Não acreditava que aquilo estava acontecendo comigo. Neste momento 500 pessoas à minha frente e mais 300 atrás se transformaram em 800 à minha frente. Só me restava tentar "correr" na diagonal, com aquela calma que haviam me pedido anteriomente, subir no canteiro e parar para amarrar o tênis.
Coleguismo? Calma? Meus parceiros sumiram, me enrolaram e deu no que deu. Eu era a mais animada, a mais empolgada, havia treinado para isso e dos quatro, fiquei em último lugar. Valeu a pena? Claro, que sim. Mas na próxima corrida será cada um por si e não vem com conversa mole de calma, não!

3 comentários:

  1. Esse eu nunca tinha lido... te deixaram comendo poeira !!! há há há !! mas a cada corrida a gente aprende alguma coisa !!!!
    Benvinda ao maravilhoso mundo das corridas !!!!

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  2. HUAAHUAHUAUHAHUHU
    êêêê, que história boa! você se superando em suas postagens! amei! e é isso aí, ânimo pras próximas e nada de ir com calma mesmo... alias, errr! você deixou eles ganharem né, é feio humilhar assim logo na primeira corrida! HUAHAUHUA

    ...até o grande dia 21! ♥

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  3. Oi Marluce!
    Parece que tudo acontece só com a gente, né? Essa do cadarço piorou a situação.
    Mas nem liga, começar é começar, acontece tudo, o importante é não desistir, corra para voce, para te fazer bem.
    Costumo dizer que a corrida é o meu momento, é quando fico comigo mesma.
    Por isso, aproveite e movimente-se, correndo e escrevendo.
    bjs

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